Juan e Lúcio certamente formam na seleção brasileira uma das melhores duplas de zaga do mundo. Tal rótulo tem sido ainda mais comentado depois dos quatro primeiros jogos do Brasil na Copa do Mundo da África do Sul. Porém, segundo o camisa 4, eles não querem saber disso. Pelo contrário.
- Primeiro eu quero deixar claro que eu e o Lúcio não pensamos em ser os melhores do mundo. E em segundo lugar, nós reconhecemos que muito do nosso trabalho se deve aos nossos companheiros - declarou Juan.
É fato, porém, que a dupla tem esse status. Nessa Copa do Mundo, por exemplo, os dois têm se destacado não só na defesa como também no ataque. Juan já fez um gol e Lúcio tem dado perigosas arrancadas até a área adversária.
É evidente o entrosamento em campo dos dois, que jogaram juntos no Bayer Leverkusen, da Alemanha. Atualmente, porém, são rivais na Itália. Juan joga no Roma, e Lúcio no Internazionale de Milão.
- Não dá para falar de futuro. É muito difícil. Eu tenho mais três anos de contrato no Roma e estou feliz por lá. E o Lúcio também tem acordo com o Inter - falou o camisa 4 da seleção brasileira, quando perguntado se poderiam atuar juntos em algum clube novamente.
Nesta sexta-feira, às 11h de Brasília, Lúcio e Juan serão os responsáveis por parar o eficiente ataque da Holanda, na partida válida pelas quartas de final do Mundial da África do Sul. O jogo será em Porto Elizabeth.
Argentina :
leva bolada na cabeça: ‘É uma traição’
Com bom humor, Pibe provoca os jogadores e culpa Heinze por mudar as regras do ‘fuzilamento’, que pune o time perdedor no rachão dos hermanos
Ao fim do treino da Argentina, nesta quarta-feira, em Pretória, Maradona gritava: ‘É uma traição! É uma traição!”. E a bronca tinha endereço certo: o lateral-esquerdo Heinze.
Mas o episódio passava longe de uma crise. Era apenas mais um capítulo de descontração nas atividades dos hermanos.
O técnico foi para o “fuzilamento”, brincadeira tradicional na qual o time que ganhou o rachão dispara chutes em cima dos perdedores.
Maradona achou que seria uma pancada de cada vez, mas Heinze mudou as regras. Resultado: bolada na cabeça do comandante.
O treinador saiu de campo brincando, com a mão na cabeça, como se sentisse dores.
Antes disso, tinha entrado no clima da brincadeira.
Rolou no gramado para defender a bola, provocou os jogadores e mostrou o habitual bom humor na parte aberta do treino, diante dos jornalistas.
O lateral Otamendi se deu mal. Por ter acordado tarde, foi parar no paredão dos perdedores e também levou suas boladas.
Após a brincadeira, Maradona reclamou com o capitão Mascherano e chegou a simular um pisão em Heinze, o “mentor intelectual” da pegadinha.
Holanda
Sneijder acalma polêmica e diz que não tem problemas com Van Persie
Meia minimiza fato e afirma que Holanda estará ‘mais unida do que nunca’
O meia holandês Wesley Sneijder declarou nesta quarta-feira que não tem nenhum problema com Robin van Persie, seu companheiro de seleção.
O atacante teria feito um comentário depreciativo sobre o craque do Inter de Milão quando foi substituído no jogo contra a Eslováquia, na última segunda-feira, pelas oitavas de final da Copa do Mundo.
Segundo um canal de televisão holandês, que fez leitura labial nas imagens de Van Persie deixando o campo, o jogador teria dito ao técnico da Holanda, Bert van Marwijk, que quem tinha que sair era Sneijder, e não ele. Posteriormente, o atacante do Arsenal se desculpou.
O técnico pediu aos dois jogadores para que se reunissem para resolver o assunto e se concentrarem no Brasil, adversário da Holanda na próxima sexta-feira, às 11h (de Brasília), em Porto Elizabeth, pelas quartas de final.
– Robin me assegurou que não tinha dito essas palavras e não tenho nenhuma razão para duvidar dele. Não tenho nenhum problema com ele e nunca tive. Ele estava decepcionado por ser substituído, e isso é algo que é possível compreender, mas não acho que foi nada importante – declarou Sneijder, que marcou o segundo gol na vitória de 2 a 1 sobre a Eslováquia.
Sneijder ressaltou o ambiente de companheirismo que, segundo ele, reina na equipe holandesa.
– Vamos estar mais unidos do que nunca contra o Brasil – afirmou.